terça-feira, 25 de junho de 2013

Algumas pesquisas dizem que mulheres jovens não desejam assumir cargos altos no trabalho

Foto: Getty Images.
Por Constança Sabença

Um novo estudo do Bussiness News Daily afirma que mulheres jovens não estão interessadas em conquistar altos cargos nas empresas. Realizada pela PR Zeno Group, a pesquisa constatou que apenas 15 % das mulheres entre 21 e 33 anos demonstram o desejo de chefiar uma grande organização ou empresa com futuro promissor. 



O motivo? Segundo a pesquisa, 90% das mulheres entrevistadas acreditam que os cargos executivos comandados pelo sexo feminino exigem mais sacrifícios do que os do sexo masculino. Os resultados ainda apontam que as mulheres jovens estão conscientes dos diversos pontos de estresse que as lideranças femininas representam. E não é para menos: gravidez, filhos e organização da casa – mesmo com o auxílio de funcionários –, aliados a produtividade e desempenho profissional podem, de fato, contribuir para a fatiga e o estresse. 


Estruturas empresariais tradicionais não são mais aceitas pelos jovens

Barby Siegel, CEO da Zeno Group, disse ao Business News Daily que os locais de trabalho precisam começar a mudar, através, por exemplo, da criação de estruturas mais flexíveis na jornada de trabalho: "Precisamos pensar em fazer as coisas de forma diferente para ajudar as mulheres modernas a desenvolverem suas carreiras e pesar os sacrifícios que podem ou não podem ser exigidos. Os resultados apontam um sinal claro que não podemos operar o mercado de trabalho de forma tradicional”. 

Esta pesquisa não significa que não veremos CEOs do sexo feminino liderando grandes empresas, mas fica claro que o estudo sinaliza que os jovens não aceitam mais estruturas corporativas tradicionais. Prova disto, é uma pesquisa divulgada em maio pela Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, que diz que quando uma mulher se torna mãe, ela tem 52% mais chances de deixar o trabalho do que teriam os seus colegas do sexo masculino e outras mulheres sem filhos. Ou seja, a mulher desempenha outros papéis, além do profissional, e se isto não for levado em consideração pela empresa usufruindo de menores jornadas de trabalho, por exemplo, é claro que impactará negativamente no seu desempenho profissional.

Fonte: GNT

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