terça-feira, 12 de junho de 2012

Veja cinco jardins que são pequenos oásis verdes para os seus moradores


Pedro Abude
A unha-de-gato cobre o muro lateral. perto da mesa, mais pés de manjericão. apoiada na cadeira, tina de madeira com triális. Aos pés da jabuticabeira, forração de tapete inglês
Pedro Abude
Mesa, bancada e ripado de madeira no chuveirão, da madeira da Terra.
Sob a bancada, babosa, e à esq., manjericão

Tudo a seu Tempo 

A unha-de-gato, que tomou conta do muro lateral de 5 m de altura, era o único elemento verde no quintal de 20 m² desta casa de vila, no Jardim Paulistano, em São Paulo. Hoje, depois da interferência dos paisagistas Fabio Lorente e Izabel Possatto, da OjardiM, pés de manjericão, nectarina e limão siciliano crescem – e dão flores e frutos – nos recortes criados no piso de madeira de demolição. “Descascamos a parede lateral e pintamos com uma solução de cal e pó de terra diluído em água. Além disso, instalamos alguns espelhos para ampliar a visão do verde”, conta a dupla. Logo abaixo deles, uma bancada serve de apoio para a mesa, centralizada sob a sombra da jabuticabeira.





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Pedro Abude
Perto das janelas de vidro, exemplares de fórmio. Ao lado, palmeiras pinanga ladeiam o banco de madeira desenhado pelas paisagistas e executado pela Casual móveis
Pedro Abude
Gengibre-azul. Na foto ao lado, bambus-mossô fecham a
área do ofurô

Cortinas naturais 

Apesar de ser uma extensão da sala, o jardim de 20 m² desta casa na Vila Nova Conceição, em São Paulo, era pouco usado pelos moradores. “Eles queriam curtir mais o ambiente. Nos pediram um espaço agradável para receber os convidados”, contam as paisagistas Juliana Kallas e Leslie Mardegan, da Kallas + Mardegan Arquitetura Paisagística. O fundo verde, recheado de palmeiras pinanga, esconde a caixa de energia e deixa a área do banco mais evidente. Logo à frente, alguns vasos desalinhados trazem ervas e temperos. O muro de tijolos, em frente à sala, foi parcialmente coberto pelo volume dos maciços de gengibre-azul, filodendro rubro e bambus-mossô.



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Pedro Abude
O muro dos fundos foi preenchido com podocarpos. O lateral, com um maciço de tumbérgia-azularbustiva entre duas palmeiras fênix e azaleias topiadas em bola. Na sequência, um renque de abélias esconde parte do avanço da lareira. acima da mesa, o ipê
 Poda a favor 

Ter uma área de descanso e uma mesa para acomodar as visitas nos churrascos de fim de semana estava entre os desejos dos moradores desta casa no Alto de Pinheiros, em São Paulo. “Para incluir tudo em 30 m², escolhi espécies que aceitam bem a poda”, diz o paisagista Odilon Claro, da Anni Verdi. São elas: podocarpos, tumbérgia-azul-arbustiva, abélias e azaleias. As espécies contornam a área, sem tirar a visão central do gramado. Os revestimentos trazem diferentes texturas ao projeto. De um lado, seixos de arenito e cruzetas acomodam as duas espreguiçadeiras, para esticar os pés e ler. Do outro, o piso curvo de mosaico português foi usado para dar estabilidade à mesa, sob a sombra do ipê.

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Pedro Abude
Renques de íris margeiam o muro, onde o jasmim-estrela
cresce conduzido por cabos de aço. Ao lado do chuveirão,
com ladrilhos hidráulicos da vianarte, xanadu
e jabuticabeira. Móveis da Tok & stok

Como um abraço 
Os proprietários desta casa na Vila Madalena, em São Paulo, já tinham instalado o deque de madeira no quintal de 16 m², porque queriam usar o espaço com os amigos e torná-lo uma extensão da cozinha. Mas sentiam falta de um clima de jardim. “Como o deque ocupa a maior parte da área, trabalhamos com as extremidades junto ao muro”, contam as paisagistas Claudia Diamant e Camila Brito Paula. Entre as espécies eleitas, íris, jasmim-estrela, jabuticabeira e xanadu. Com pouco mais de seis meses de implantação, o jardim se desenvolve sem pressa. É bem provável que no próximo verão o verde vibre entre a colorida parede do chuveirão.




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Pedro Abude














O carro da vez

A casa de vila, no Itaim Bibi, em São Paulo, não tinha quintal. Como a moradora queria um jardim, abriu mão da garagem de 12 m² e chamou a paisagista Michelle Simoncello Boccalato, da Officina di Casa. “Criei um painel treliçado de madeira, de frente para a rua, que fecha o espaço e serve de tutor para a tumbérgia escalar”, explica Michelle. Para camuflar o piso original de cimento e dar uma sensação de jardim, a paisagista colocou pedriscos sobre uma manta de poliéster.

Na antiga garagem, não se veem o muro nem a abertura para a rua, graças à escalada da tumbérgia. Sobre o armário de gás, cactos-macarrão pendentes.

Fonte: Casa e Jardim

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