quinta-feira, 10 de maio de 2012

Beleza inusitada: Com uma boa varidade de espécies, este jardim comprova que é possível ousar nas combinações e conseguir um resultado incrível


Fotos Pedro Abude
No detalhe, o maciço de capim-do-texas rubro.
Fotos Pedro Abude
Duas paineiras vermelhas surgem entre volumes de íris e de capim-elimos.
o caminho de pedras goiás leva à entrada da casa
Não havia nenhuma árvore ou planta no terreno quando os paisagistas Sérgio Menon e Caterina Poli, da Grama e Flor Paisagismo, foram chamados para desenvolver o projeto para esta casa em Bragança Paulista, interior de SãoPaulo.Os proprietários, que já conheciam a dupla, deram carta branca em relação à escolha das espécies, mas pediram um jardim com muita área verde e que transmitisse um clima campestre e tropical. “Eles queriam fugir de plantas óbvias e, para não perder a vista cinematográfica, nos pediram volumes em vez de altura”, conta Caterina. Capins, barlérias, quisquális, íris, alamandas, hamamélis, ipomeias e clúsias são algumas das espécies que se misturam nos 6 mil m² de terreno, em uma composição improvável, porém exuberante. Com mais de 40 espécies de comportamento variado, o jardim tem floração o ano inteiro.

Enormes maciços de capim-do-texas, nas cores rubro e verde, dão as boas-vindas a quem chega à casa, projetada pela arquiteta Gilda Meirelles. Ao lado do caminho de pedras Goiás, a sombra das duas paineiras vermelhas cria desenhos na grama esmeralda, entre volumes de íris e capim-elimos. A piscina de pastilhas azuis e borda infinita invade parte da varanda, que dispõe de uma vista privilegiada da região. Próximo à sua margem, agapantos, quisquális, hamamélis e moreias preenchem o entorno, sem isolar a área do restante do terreno.

Fotos Pedro Abude
A escada de tijolos e grama esmeralda, próxima ao tacho de lavandas, dá acesso ao largo corredor entre os quartos. Perto da janela, maciços de íris. Em seguida, papiros, clúsias com trapoerabas na base e guaimbês
As espécies nos vasos, como o cróton, ficaram a cargo da paisagista Cecilia Berlinck. No extenso gramado, uma pitangueira cresce junto de um maciço de capim-do-texas e triális. Um largo corredor envidraçado liga a sala de estar e a varanda à área íntima. O platô criado em frente a um dos quartos é protegido por volumes de guaimbês e clúsias com trapoerabas. Os canteiros são bem definidos, porém cuidadosamente desalinhados.

No muro lateral da casa, crescem mais triális, tumbérgia- azul, orelha-de-urso, jasmim-da-china e bela-emília. E, atrás da residência, uma surpresa: não há muros nem vizinhos, e, sim, a mata atlântica nativa. Um espaço com mesa, cadeiras e ombrelone foi criado para apreciar a mata preservada. Pura tranquilidade.

Fotos Pedro Abude
A alamanda roxa e o jasmim-italiano, ao lado da sibipiruna,
formam maciços, pontuando o jardim. Na lateral da casa,
capim-bambu
Fotos Pedro Abude
Para não prejudicar a visão privilegiada da região,
os paisagistas escolheram espécies baixas,
como os agapantos
Fotos Pedro Abude
A piscina com borda infinita invade parte da varanda. para conter a inclinação do terreno, os maciços de quisquális e hamamélis seguem em sequência. No fundo, volumes de moreia branca e capim-do-texas rubro e verde
Fotos Pedro Abude
O espaço, criado atrás da casa, tem vista para a mata atlântica preservada. Na parede lateral, grama-amendoim e orquídea-bambu. o caminho criado com pedras goiás leva à horta
Fotos Pedro Abude
Atrás da casa, barlérias-azuis escondem parte do muro de contenção. Junto da horta, pés de laranja-kinkan. Na divisa com a mata, filodendro ondulado e orelha-de-onça, com suas flores roxas

Fonte: Casa e Jardim

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