quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Um mar de rosas

Se a ideia era ter uma casa de campo não só para fugir do agito de Londres, mas para chamar de lar, a designer floral inglesa Paula Pryke acertou na escolha da cor rosa para colorir da decoração ao jardim. O tom é relacionado ao amor verdadeiro e altruísta e, como já era de se esperar, o preferido da moradora.

“Comecei a pensar num lugar para os fins de semana há cerca de dez anos”, diz Paula.“Eu havia chegado a um ponto em que achava que jamais iria ter aquele jardim de interior ou ver as estrelas à noite”, lembra. O sonho se realizou há sete anos, quando ela e o marido, o arquiteto Peter Romaniuk, compraram a casinha no condado de Suffolk, no leste da Inglaterra, para ser o refúgio do casal e das filhas Elizabeth, de 9 anos, Anne, de 6, e de dois cães da raça labrador, Cocoa e Connie. O lugar encantou tanto a família, que se tornou a residência fixa,e o apartamento de Londres, localizado no andar de cima da floricultura e escola de Paula,uma alternativa estratégica
Clive Nichols/GAP
Paula Pryke e o marido, o arquiteto Peter Romaniuk, na área de refeição externa da casa. A cadeira, de palha trançada, é do escultor orgânico Tom Stogdon. Nela, nada de se sentar. Paula prefere usá-la para exibir plantas em flor: atualmente, maços de petúnias. Mistura bacana na mesa de madeira com tampo de zinco

Clive Nichols/GAP
A porta de entrada, original da casa, é guardada por duas cadeiras no estilo Luís 15 customizadas por Paula para uma exposição. Depois do evento, migraram para a decoração
Nascida em Suffolk, a florista conta que sempre achou que voltaria para lá. Certo dia, ela viu que a antiga agência de correio havia fechado e estava à venda.“Era o lugar ideal por ser espaçoso”, conta.“Como aqui não pega celular, subi a colina de carro para ligar ao Peter e dizer: acabei de ver a casa perfeita para nós.”

Torná-la realmente perfeita, porém, exigiu muita dedicação durante dois anos.A administradora do correio,uma senhora idosa que trabalhava e residia na casa, há décadas não fazia reforma alguma no lugar. Romaniuk trabalhou em alguns projetos que ampliavam o interior de modo que todos os cômodos dessem o máximo possível para o jardim central. Para se ter uma ideia, na sala de jantar há um canto bem amplo com um sofá tão próximo do jardim que quase se pode tocar as esporas-bravas
Clive Nichols/GAP
A mesa de jantar foi executada pelo carpinteiro John Elsden, assim como o banco, que ganhou almofadas listradas para ficar mais confortável. Aliás, o que não faltam na casa são almofadas
Clive Nichols/GAP
A biblioteca da florista fica no espaço da antiga área de atendimento da agência. Lá, Paula instalou dois grandes lustres de velas. Nas laterais, estantes feitas sob medida abrigam a coleção de livros. Nelas ainda há espaço para dispor uma outra coleção, a de vasos, cestos, latas de biscoitos...
Fonte: Casa e Jardim

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