segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

ARQUITETURA DE PAPEL, E UM TOQUE DE ESCHER

O conhecido formato dos livros infantis com páginas que saltam para fora quando abertas ganha uma dimensão totalmente nova -e ainda mais espetacular – nas mãos da artista plástica holandesa Ingrid Siliakus. Denominada por ela mesma como “arquitetura de papel”, a técnica vem sendo utilizada para criar obras que trazem à memória o trabalho de um outro mestre nascido no mesmo país: M. C. Escher.
Ilusões de ótica, contrastes em branco e preto e linhas ortogonais são elementos comuns na arte de ambos. Um pouco como o seu conterrâneo, mas de maneira mais volumétrica, Ingrid explora a soturna atmosfera das grandes cidades, com seus imensos prédios, suas pontes e sua variada arquitetura.
A sensação de vertigem é quase inevitável em obras que recebem títulos simples, porém infalíveis. Tanto em Big City quanto em Cosmopolitan, a artista inventa cidades genéricas, imensas, disposta como dípticos. Gavetas, escadas e janelas se misturam nas obras Cube eBrown, ambas com quatro lados. E os principais símbolos de Nova York estão presentes emNieuw Amsterdam of H.A.L..
Ingrid também navega pelo universo das maquetes. Suas reproduções do Pavilhão de Ouro, em Kyoto, e da Sagrada Família de Barcelona são verdadeiras odes à simbiose entre arte e arquitetura.


Nenhum comentário:

Postar um comentário