quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Bocejo é mais contagioso entre pessoas que se gostam

Contágio emocional
Todo o mundo sabe que bocejar é contagioso.
O que não se sabia até agora é que o bocejo é mais contagioso entre pessoas que se gostam, o que inclui amigos, parentes, esposa, marido, namorados etc.
Ivan Norscia e Elisabetta Palagi, da Universidade de Pisa (Itália), afirmam que a "transmissão do bocejo" é não apenas mais frequente, mas também mais rápida, entre "pessoas que compartilham uma ligação empática".
Segundo eles, sua pesquisa é a primeira indicação clara de que a transmissibilidade do bocejo é uma forma de contágio emocional.
Bocejo contagioso
Apesar de sua conexão com a empatia, o bocejo não é uma exclusividade do homem.
"Dependendo do grupo animal considerado, o bocejo pode indicar estresse, tédio, fadiga ou indicar alguma alteração de atividade, como depois de acordar ou antes de ir para a cama," explica a Dra. Elisabetta.
Mas, segundo ela, o bocejo contagioso é completamente diferente, muito mais "moderno" em termos evolutivos, e presente basicamente nos primatas.
O estudo, publicado na revista científica PLoS One, analisou pessoas conhecidas e estranhas, de diversas nacionalidades e nas mais diferentes situações.
"O que aparece como o fator mais importante afetando o poder de contágio do bocejo é a qualidade do relacionamento que une o 'bocejante' e o 'bocejado'," afirma Ivan Norscia. "De fato, é muito mais provável que uma pessoa vá 'bocejar de volta' se o primeiro bocejador for uma pessoa amada."
Bocejar de volta
Nem nacionalidade, idade, sexo, assim como nenhum outro fator, mostrou-se estatisticamente relevante quanto ao contágio do bocejo.
O estudo revelou uma tendência bem clara: o poder de contágio do bocejo é maior na seguinte sequência de pessoas queridas: parentes, amigos, parceiros. Só na última posição aparecem os estranhos.
O tempo que leva para alguém "bocejar de volta" também é menor na mesma sequência.
Ou seja, afirmam os pesquisadores, um bocejo pode ser um sinal de empatia, e não necessariamente de tédio.
Fonte: Diário da Saúde

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