A maria-sem-vergonha (Impatiens walleriana), também conhecida como beijinho, é uma herbácea de 30 a 50 cm de altura, que produz flores de cores variadas, entre o vermelho, rosa, violeta e branco. É originária da África e foi introduzida no Brasil, encontrando aqui um clima propício ao seu pleno desenvolvimento.
É uma planta muito utilizada em paisagismo para compor canteiros, vasos e jardineiras. Aprecia solo umido e rico em matéria orgânica. Desenvolve-se melhor em ambiente de sombra e meia sombra, mas pode também ser cultivada sob sol pleno, desde que o solo seja mantido úmido.
Esta planta possui um mecanismo de dispersão de sementes muito interessante. Seus frutos quando maduros, se tocados ou mesmo com uma suave brisa, explodem, lançando as sementes a grandes distancias, garantindo desta forma uma abrangente área de dispersão. Devido a este mecanismo, esta planta dissemina-se rapidamente, e aliada ao fato de ser uma espécie exótica, transformou-se num problema quando atinge áreas de preservação, como é o caso da Serra do Mar.
A Impatiens walleriana, é uma espécie invasora isto é, ao ser introduzida no ecossistema, proliferou de forma indesejável, e colocou em risco as espécies nativas, pois acabou interferindo no desenvolvimento natural das mesmas.
Isto não significa que devemos exterminá-las de nossos jardins, apenas que devemos cuidar quando pretendemos introduzir uma espécie exótica, principalmente em áreas de preservação.
A maria-sem-vergonha é apenas um exemplo de espécie exótica que pode alterar o equilíbrio de um ecossistema.
Fonte: Blogorama
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